sábado, 20 de agosto de 2011

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Vou colorir a poesia...

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Fio da Meada I


Essa performance foi realizada no domingo, dia 29 de maio, na rua Nelson Mandela, em botafogo. A idéia inicial de fazer lá era ter como público o mesmo do cinema estação. No meio da performance já estava claro que o publico seria mesmo o do bar Colarinho, em frente a praça, onde passava o jogo do flamengo.
O planejado era me enrolar nos fios criando uma espécie de "prisão de fios", e depois pedir ajuda aos quem passasse por ali para me "desenrolar". Mas no final, acabei levando muito tempo para embaraçar-me, e a "prisão" ficou tão bonita que não me animei a desfazê-la.









Fotos por :Meissa Graça Couto
Orientação: Tania Alice

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

poema sem fim

Diz uma lenda que cada coisa que se começa e não se termina
vira um vagalume,
dentro de um pote de geléia,
em uma grande dispensa de planos não feitos
e pensamentos  pensados só pela metade.

***

Pra cada coisa não terminada, 
haveria que ser ter um fim em algum lugar.
               -mesmo que se termine
               algo que nunca se começou.

E cada vez que chegamos em um fim
um dos potes de geléia é aberto
e se cria uma estrela no céu, 
que brilha só por um tempo.

***

se terminarmos coisas demais
e de uma só vez,
não conseguiremos mais dormir a noite
por excesso de estrelas.

***

Por isso tão complicado terminar...